quinta-feira, 26 de abril de 2012

Capitulo II


O dia mal havia começado e Rachel se levantou, tomou banho e se vestiu. O ventou uivava lá fora, o que fez com que a menina vestisse seu casaco azul marinho com capuz. Rachel saiu sem fazer nenhum ruído para não acordar Mischa. Logo, foi até a diretoria. A menina queria resolver o problema antes que esse a causasse outro.
- Bom dia, Professora Mcfighter. – disse Rachel a encontrar a diretora que acabava de chegar.
- Bom dia, Rachel! Como tem passado? Aconteceu algo grave, visto estar aqui tão cedo? – perguntou a professora enquanto adentrava em sua sala.
- Mais ou menos. – respondeu Rachel se sentando na poltrona frente à diretora. – É sobre o fato de esse semestre eu ter uma colega de quarto. Isso não era para acontecer. – a menina franziu o cenho.
- Ah, eu já esperava que você viesse aqui para falar sobre isso. – disse a Mcfighter enquanto abria as cortinas. – A verdade é que o West Dynamik está lotado, não havia outra opção se não colocar Mischa Brodowski em seu apartamento.
- Não há nenhuma outra vaga? Isso é impossível. Professora Mcfighter você sabe que eu me esforço em todas as disciplinas e me dedico à monitoria para manter esse privilegio, portanto, devo permanecer com ele. – alegou a menina.
- Eu compreendo, mas não posso fazer nada no momento. Se por acaso alguma garota for transferida eu transfiro a senhorita Brodowski de apartamento. No momento, é só isso que posso lhe oferecer como resposta. – declarou a professora enquanto abria a porta para Rachel.
Rachel saiu da sala em constante indignação. A menina não conseguia admitir o fato de ter que conviver com Mischa por seis meses. O problema não era a menina e sim ela mesma.
Era só o que me faltava. Justo agora que eu precisava ficar em constante solidão isso me acontece. Deve estar feliz, Senhor Destino. Agora, eu só espero que essa garota não me traga problemas.
Rachel então se direciona para o carvalho branco, visto que as aulas só começariam no dia seguinte, a menina aproveitou para terminar o livro que vinha lendo desde a Irlanda. O sol estava entre nuvens e o vento continuava a uivar. Era um dia frio e escuro, o favorito de Rachel.
Mischa acordou quando o relógio marcava 9:17 da manhã. Essa se espreguiçou na cama e em seguida foi até a sala ver se Rachel se encontrava, essa já havia saído há tempos. Mischa tomou banho e quando terminou resolveu ir procurar Chelsea e tomar café com ela. Enquanto descia as escadas Mischa notou alguns olhares e sorrisos interessados nela. A menina apenas sorriu torto, ela se divertia com essa situação.
Chelsea tinha razão, é quase impossível se manter hetéro nesse lugar. Além do mais algumas garotas são realmente atraentes. Oh, Meu Deus, o que estou pensando?
Mischa sorriu para si mesma e continuou seu caminho. Quando se aproximava do bloco em que se situava o apartamento de Chelsea a encontrou no saguão.
- Bom dia, Chel! – disse Mischa sorrindo.
- Bom dia, Misch. – respondeu Chelsea lhe dando um beijo no rosto.
- Meninas, essa é a Mischa a garota de quem lhes falei. – disse Chelsea para as meninas que lhe acompanhavam.
- Prazer, eu sou a Diana. – disse uma menina com cabelos ruivos e sardas nas bochechas.
- Eu sou Parcy! – disse a garota com cabelos curtos e negros como a noite. Essa usava maquiagem pesada ao contrário das outras meninas.
- Muito prazer, meninas! – Mischa sorriu para ambas. – Já tomaram café? Se não, que tal irmos até a cafeteria? – sugeriu Mischa.
Todas concordaram. Parcy era uma garota pouco extrovertida, ao contrário de Diana que foi conversando e perguntando tudo sobre a vida de Mischa a ela.
- Quer dizer que você divide o quarto com a Rachel? – perguntou Diana com um sorriso intenso.
- Sim, mas logo me mudarei de quarto. – respondeu Mischa enquanto caminhavam pela grama molhada.
- Por quê? – perguntou Diana achando estranho.
- Aparentemente, ela não gosta de companhia. – respondeu Mischa com um sorriso amarelo.
- Desde que a Blair foi embora ela nunca mais quis manter contato com ninguém. – disse Parcy pela primeira vez interagindo sobre o assunto.
- Quem é Blair? – perguntou Mischa.
- Era uma das garotas mais belas que esse colégio já teve. Rachel era namorada dela e todas as meninas do West Dynamik queriam ter um namoro com o delas. As duas caminhavam de mãos dadas e sorriam o tempo todo. – respondeu Chelsea.
- E depois que elas terminaram, Rachel se tornou uma pessoa amarga e totalmente ríspida. Apenas as garotas mais antigas do West Dynamik sabem disso. – completou Parcy.
- Essa talvez seja uma das razões pelas quais todas as meninas buscam conquistar a Rachel. Quem via como ela tratava a Blair passou a deseja-la em todos os seus pensamentos e sonhos. – disse Diana com os olhos brilhando.
- E porque elas terminaram? – perguntou Mischa quando chegavam ao café.
- Ninguém sabe. Existem milhares de boatos, mas são apenas histórias que as pessoas inventam para sustentar sua tremenda curiosidade. – respondeu Chelsea.
As meninas chegam ao café e logo fazem seus pedidos. Mischa continuou pensando no assunto que havia tratado com as meninas. Ela não conseguia imaginar Rachel sendo uma pessoa dócil e amável.  Se tudo aquilo era mesmo verdade, Blair havia feito um grande estrago.
- Mas e você, Mischa já se interessou por alguma garota do colégio? – perguntou Diana enquanto desenhava em um guardanapo.
- Eu? Não, não. Eu tenho namorado. – a menina sorriu,
- E o que isso importa? O que acontece aqui fica aqui. – disse Parcy encarando a menina.
- Compreendo. É só que eu o amo e nunca me interessei por garotas. Nada contra! – disse Mischa.
- É, eu também não me interessava por garotas até conhecer a Frida. – disse Chelsea.
- Frida? – perguntou Mischa. – É sua namorada?
- Não. Ela era professora de geografia, e acabamos tendo um caso. Dai em diante, descobri que meu lugar era nos braços das mais belas garotas do West Dynamik. – respondeu a menina.
Todas as garotas riram e Mischa ficou a pensar se havia se interessado em alguma garota. Era fato que havia garotas muito bonitas, mas Rachel era a única que a fez cogitar beijar uma garota.
Porque estou pensando nisso outra vez? Devo estar querendo-me martirizar. Essa garota nunca olharia para mim, e eu tenho o Matt.
Porém, Mischa não poderia negar que sua curiosidade estava aguçada.
Enquanto isso, Rachel ia até a secretária pegar seus horários de aulas e monitorias. Lá, essa encontra Tark - Uma garota com quem dividia a monitoria de geopolítica, essa tinha cabelos louros e curtos, além de uma tatuagem nos ombros.
- Como tem passado Rachel? – perguntou a menina.
- Bem e você? Desistiu da geopolítica? – perguntou Rachel enquanto conferia seus horários.
- Bem. Na verdade, estou sem tempo para monitoria. O exame final se aproxima preciso me dedicar mais. – respondeu a menina rispidamente.
- Compreendo. Até mais. – disse Rachel que virou as costas e foi em direção ao refeitório. Essa não havia comido nada desde o amanhecer.
Chegando ao refeitório Rachel encontra Mischa e mais três garotas que ela já havia visto pelos corredores.
- Eu preciso falar com você. – disse Rachel friamente.
- O que houve? – perguntou Mischa após se afastar das amigas.
- Fui até a secretária e descobri que teremos que dividir o apartamento até o fim do semestre, pelo visto esse lugar está lotado. – disse Rachel fitando o espaço negativo a sua frente.
- Por mim, não há problema nenhum nisso. – respondeu Mischa com um sorriso.
- Compreendo. Era só isso. – disse Rachel que em seguida virou as costas.
- Não quer almoçar conosco? – perguntou Mischa.
- Ah, não. Tenho reunião de monitores agora. – respondeu Rachel que continuou caminhando em direção ao auditório.
Mischa se sente levemente decepcionada e Rachel ao se virar percebe essa expressão no rosto da menina e fica surpresa. Porém, Mischa resolve almoçar com as amigas que logo tratam de se sentarem em uma mesa próxima a fonte. Enquanto conversavam Mischa sentiu o celular vibrando e ao perceber que se tratava de uma mensagem multimídia de Dorothy, sorriu. Quando abriu a mensagem, Mischa viu a foto de Matt beijando Austin, uma garota de seu antigo colégio. Seus olhos se encheram de lágrimas, porém, essa não queria que suas amigas percebessem que o garoto que ela tanto idolatrava não passava de um idiota como todos os outros.
Faz apenas dois dias que estou aqui e ele já está com outra? Porque ele não me disse que queria terminar? Seria tudo tão mais fácil... Ah, Meu Deus, eu não sei o que fazer agora, o que pensar. Minha vontade é voltar para casa e dar-lhe uma surra, mas eu não posso. Tudo que eu quero agora é deitar e esquecer que o mundo existe.
Mischa, portanto, trata de terminar logo seu almoço. Ao terminar alega ter que ir para o apartamento terminar de organizar suas coisas. As meninas se despedem e Mischa se sente aliviada por não ter que dar satisfações a nenhuma delas. Ela cogitou ligar para Dorothy ou Sarah, mas no momento ela não queria falar com ninguém. Quando chegou ao apartamento percebeu que Rachel ainda não havia voltado, com isso a menina se deitou no sofá e começou a chorar. Três anos estavam a escorrer pelo ralo da desilusão amorosa.
Após uma reunião entediante onde os professores repassaram todos os objetivos e o regulamento de monitoria, Rachel voltou para o apartamento. Ela estava cansada e com fome. A menina foi comendo pelo caminho e quando chegou viu que a porta estava trancada com apenas uma volta, Mischa deveria estar no apartamento. Rachel entrou sem fazer nenhum ruído, afinal, Mischa poderia estar dormindo e ela não queria acorda-la. Porém, Rachel foi surpreendida com Mischa jogada no sofá e aos prantos. Rachel se congelou, ela não sabia o que fazer diante de tal cena. Aparentemente, Mischa não havia percebido a sua presença. Depois de muito pensar, Rachel se aproximou do sofá e se ajoelhou diante a menina.
- O que houve? – perguntou quase sussurrando.
Rachel não obteve respostas, porém, resolveu perguntar outra vez.
- Mischa, está tudo bem? – insistiu.
Rachel novamente não obteve respostas e entendeu que a menina queria ficar sozinha, portanto, se levantou e foi em direção ao seu quarto. Quando deu dois passos ouviu um murmuro.
- Rachel? – disse Mischa com a voz falha.
- Sim. Aconteceu algo com você? – perguntou Rachel enquanto voltava.
Mischa se sentou no sofá e secou suas lágrimas. Rachel se sentou ao lado da menina e se pôs a ouvi-la.
- Descobri que o garoto que eu namorava há três anos me traiu dois dias após eu vir para cá. – disse a menina fitando o chão.
Rachel pensou durante alguns segundos no que dizer, isso realmente havia mexido com seu interior.
- Sabe, todos nós estamos sujeitos a isso. Não importa o quão você seja bom ou ruim, alguém sempre vai se esquecer disso. – declarou Rachel sem olhar a menina.
- É...- Mischa suspirou. – Desculpe, mas você já passou por isso? – arriscou Mischa.
- Talvez. As coisas são complicadas quando se envolve sentimentos. Mas a verdade é que sempre alguém vai sair ferido, independente do quão verdadeiro pudesse ser o sentimento. – as palavras saiam da boca de Rachel feito cacos de vidros passando pela sua garganta.
- Nossa...Eu não sabia que você era tão sentimental. – disse Mischa em um impulso.
- Você deve ter ouvido coisas horríveis sobre mim. – disse Rachel com um sorriso nos lábios.
Mischa ao ver o sorriso da menina se encantou, era um sorriso puro, sincero e malicioso ao mesmo tempo.
Encantador!
- Mais ou menos. A maioria das garotas quer ter você como namorada! – contou Mischa.
- Isso é irrelevante para mim. – Rachel fitava a janela aberta agora. – Mas se quer um conselho, não sofra por alguém que partiu o seu coração sem nenhuma objeção. – após dizer isso Rachel se levantou e foi em direção ao quarto.
Quem diria? Nota-se que essa tal Blair dilacerou o coração dela. Nunca vi tanta magoa e dor nos olhos de alguém. Acho que ela nunca deve ter falado sobre isso com alguém. Agora eu realmente começo a entender o porquê dela ser tão arrogante. Mas como diria o vovô “por trás de uma colina sempre há um mar de girassóis”.
Rachel logo quando chegou ao quarto se deitou na cama e ficou a fitar o teto. Todas as palavras que ela havia dito a Mischa rondavam sua cabeça como em um remake. Porém, o problema maior era sentir que falar com aquela menina até então desconhecida lhe aliviava a dor e as magoas que essa carregava. Após ficar deitada por quinze minutos, Rachel se levanta e vai até a sala retomar os estudos. Quando passa pela porta do quarto de Mischa percebe que a menina esta a arrumar suas coisas no armário.
Após alguns minutos de leitura, Rachel ouve Mischa chamando por ela. A menina se levanta e vai em direção ao quarto da menina descobrir o que se passava.
- O que é? – perguntou Rachel rispidamente.
- Eu não consigo abrir a última porta do armário, está emperrada. Pode me ajudar? – perguntou Mischa com um sorriso no rosto.
- Posso tentar. – respondeu Rachel.
Rachel tirou os tênis e subiu na cama de Mischa para poder alcançar a porta emperrada. Mischa ficou a observar a garota e percebeu que essa tinha um corpo realmente atraente. A menina tentou desviar o olhar, mas foi em vão. Após um estorno, a porta se abriu e Rachel desceu da cama e botou os tênis novamente.
- Obrigada. – disse Mischa quando Rachel saia do quarto.
O que foi que acabou de acontecer comigo? Eu só posso estar enlouquecendo. Será que o efeito Rachel está caindo sobre mim? Não, tudo não passa de uma confusão. O Matt me traiu, ela me consolou, eu acho. E eu estou sensível, apenas isso. Mas será que atração física tem alguma coisa a ver com isso? Ah, Mischa deixa de besteira!
Enquanto estudava Rachel encontrou uma carta antiga em meio às páginas do livro de história. A carta ainda tinha o cheiro dela. Rachel cogitou em abrir e reler, mas evitou. Não seria bom. Já fazia tempo que tudo havia acontecido, não valia a pena continuar se martirizando. Isso teria que acabar de uma vez por todas. Nesse momento, Mischa volta para a sala e se senta no sofá.
- Ah, Meu Deus, como eu estou cansada! – reclamou a menina.
A menina vestia um short preto e uma camiseta branca que deixava sua barriga exposta, além do cabelo preso em um rabo de cabelo. Rachel tira os olhos do livro e olha para a menina em sinal de que havia ouvido ela. Rachel quase sorriu ao ver a menina tão cansada e tão bela.
Talvez seja hora de deixar tudo para trás e buscar algo novo. Um novo suicídio. Mischa mexe comigo desde a primeira vez que a vi na cafeteria. Sei que ela é totalmente o meu oposto, mas eu sinto tanta fragilidade nessa garota. Talvez eu queira cuidar dela e lhe dar o meu coração em troca. Mas arriscar seria como pisar em cacos de vidro aquecido.
- Acho que vou dar uma saída! – disse Rachel se levantando e pegando seu casaco sobre a mesa.
- Tudo bem. Não demore. – disse Mischa sem se quer perceber.
Rachel sai e fica a pensar no que a menina disse. Tudo estava tão confuso e fresco em sua mente que ela não sabia para onde ir. A melhor coisa a se fazer agora era ir para embaixo da copa do carvalho branco e ler um bom livro. Enquanto isso Mischa foi tomar uma ducha e relaxar depois de tanta organização. Após o banho, Mischa se enrola na toalha e vai até o quarto se vestir. Essa olha pela janela e vê que Rachel lê embaixo do carvalho. Mischa começa a relembrar de todos os momentos “casuais” que teve com Rachel. E um sentimento começa a nascer dentro de si. Sentimento esse que Mischa nega, pois sabe que não é certo e que vai se magoar. Afinal, Rachel não se importava com ninguém, em contrapartida, ela havia sido tão doce com Mischa naquele tarde.
Porque isso está acontecendo? Eu conheço essa garota a dois dias, não posso estar...gostando dela. Não é possível. Mas e se for? O que farei? É melhor eu tirar isso da minha mente. Ela jamais olharia para mim, porque eu até posso ser atraente para as outras garotas, mas para ela eu não era. E além do mais ela era apaixonada por outra garota. Porque eu me sinto triste com isso?
A tarde se foi em um estalar dos dedos e a noite tomou seu lugar. A lua estava cheia e iluminava todo o campus. Mischa que acabará de acordar foi para a sala assistir televisão e percebeu que Rachel não havia voltado ainda. Após alguns minutos Rachel chega ao apartamento, sua mente estava limpa e tranquila agora.
Não vou pensar muito, o suicídio continua.
- Pensei que ia dormir lá fora. – brincou Mischa.
- Eu já fiz isso algumas vezes, na beira do lago, é realmente fascinante. – Rachel sorriu serenamente.
- Se quiser me levar algum dia. – Mischa sorriu e se sentou no sofá para que Rachel pudesse se sentar.
- Quem sabe. Aliás, você deve estar com fome, vou fazer o jantar se quiser se servir. – ofereceu Rachel.
- Mas é claro, e qual será o cardápio? – perguntou Mischa empolgada.
- Macarrão ao molho branco com brócolis. – respondeu Rachel se levantando e deixando o casaco sobre o sofá.
- É um dos meus pratos favoritos. Porém, quero te ajudar no preparo. – sugeriu Mischa já prendendo o cabelo.
- Não precisa, mas se faz questão, tudo bem! – Rachel sorriu.
As duas começam a cozinhar, enquanto Rachel faz o macarrão, Mischa faz o molho e pica os brócolis. Por diversas vezes Rachel sente Mischa a enconchando e sentia um arrepio percorrer o seu corpo. Aparentemente, a menina fazia isso sem se quer perceber.  Após terminarem de preparar o jantar as duas se servem e Rachel se senta sobre o balcão para comer. Mischa a olha e sorri se sentando ao lado da mesma.
- Talvez não seja tão ruim ter alguém para dividir esse apartamento. – disse Mischa enquanto jantavam.
- Talvez. – Rachel sorriu.
Após terminarem o jantar Rachel vai lavar a louça e Mischa guardar as coisas espalhadas pela cozinha.
- E então, o que você gosta de fazer? Além de ler é claro! – perguntou Mischa.
- Eu gosto de viajar e espairecer a minha mente. Viajar sem rumo, conhecer culturas e lugares diferentes. Além de escrever alguns textos por deleito. – Rachel sorria.
- Nossa! Eu nunca iria adivinhar isso sobre você! – disse Mischa se espantando. – Eu fazia balé antes de vir para cá e era realmente a minha paixão. – a menina sorriu.
Após conversarem sobre seus hobbies. Rachel contando sobre suas viagens e Mischa sobre as apresentações de ballet que havia feito, Mischa disse que iria dormir e foi-se deitar enquanto Rachel terminava de guardar as coisas. Quando Rachel vai dormir passa pelo quarto de Mischa e fica a observa-la, a menina dormia tranquilamente. Estava claro que Rachel estava se apaixonando por Mischa.  

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