O dia mal havia começado e
Rachel se levantou, tomou banho e se vestiu. O ventou uivava lá fora, o que fez
com que a menina vestisse seu casaco azul marinho com capuz. Rachel saiu sem
fazer nenhum ruído para não acordar Mischa. Logo, foi até a diretoria. A menina
queria resolver o problema antes que esse a causasse outro.
- Bom dia, Professora
Mcfighter. – disse Rachel a encontrar a diretora que acabava de chegar.
- Bom dia, Rachel! Como tem
passado? Aconteceu algo grave, visto estar aqui tão cedo? – perguntou a
professora enquanto adentrava em sua sala.
- Mais ou menos. – respondeu
Rachel se sentando na poltrona frente à diretora. – É sobre o fato de esse
semestre eu ter uma colega de quarto. Isso não era para acontecer. – a menina
franziu o cenho.
- Ah, eu já esperava que
você viesse aqui para falar sobre isso. – disse a Mcfighter enquanto abria as
cortinas. – A verdade é que o West Dynamik está lotado, não havia outra opção
se não colocar Mischa Brodowski em seu apartamento.
- Não há nenhuma outra vaga?
Isso é impossível. Professora Mcfighter você sabe que eu me esforço em todas as
disciplinas e me dedico à monitoria para manter esse privilegio, portanto, devo
permanecer com ele. – alegou a menina.
- Eu compreendo, mas não
posso fazer nada no momento. Se por acaso alguma garota for transferida eu
transfiro a senhorita Brodowski de apartamento. No momento, é só isso que posso
lhe oferecer como resposta. – declarou a professora enquanto abria a porta para
Rachel.
Rachel saiu da sala em
constante indignação. A menina não conseguia admitir o fato de ter que conviver
com Mischa por seis meses. O problema não era a menina e sim ela mesma.
Era só o que me faltava. Justo agora que eu precisava ficar em constante
solidão isso me acontece. Deve estar feliz, Senhor Destino. Agora, eu só espero
que essa garota não me traga problemas.
Rachel então se direciona
para o carvalho branco, visto que as aulas só começariam no dia seguinte, a
menina aproveitou para terminar o livro que vinha lendo desde a Irlanda. O sol estava
entre nuvens e o vento continuava a uivar. Era um dia frio e escuro, o favorito
de Rachel.
Mischa acordou quando o
relógio marcava 9:17 da manhã. Essa se espreguiçou na cama e em seguida foi até
a sala ver se Rachel se encontrava, essa já havia saído há tempos. Mischa tomou
banho e quando terminou resolveu ir procurar Chelsea e tomar café com ela.
Enquanto descia as escadas Mischa notou alguns olhares e sorrisos interessados
nela. A menina apenas sorriu torto, ela se divertia com essa situação.
Chelsea tinha razão, é quase impossível se manter
hetéro nesse lugar. Além do mais algumas garotas são realmente atraentes. Oh,
Meu Deus, o que estou pensando?
Mischa sorriu para si mesma
e continuou seu caminho. Quando se aproximava do bloco em que se situava o
apartamento de Chelsea a encontrou no saguão.
- Bom dia, Chel! – disse
Mischa sorrindo.
- Bom dia, Misch. –
respondeu Chelsea lhe dando um beijo no rosto.
- Meninas, essa é a Mischa a
garota de quem lhes falei. – disse Chelsea para as meninas que lhe
acompanhavam.
- Prazer, eu sou a Diana. –
disse uma menina com cabelos ruivos e sardas nas bochechas.
- Eu sou Parcy! – disse a
garota com cabelos curtos e negros como a noite. Essa usava maquiagem pesada ao
contrário das outras meninas.
- Muito prazer, meninas! –
Mischa sorriu para ambas. – Já tomaram café? Se não, que tal irmos até a
cafeteria? – sugeriu Mischa.
Todas concordaram. Parcy era
uma garota pouco extrovertida, ao contrário de Diana que foi conversando e
perguntando tudo sobre a vida de Mischa a ela.
- Quer dizer que você divide
o quarto com a Rachel? – perguntou Diana com um sorriso intenso.
- Sim, mas logo me mudarei
de quarto. – respondeu Mischa enquanto caminhavam pela grama molhada.
- Por quê? – perguntou Diana
achando estranho.
- Aparentemente, ela não
gosta de companhia. – respondeu Mischa com um sorriso amarelo.
- Desde que a Blair foi
embora ela nunca mais quis manter contato com ninguém. – disse Parcy pela
primeira vez interagindo sobre o assunto.
- Quem é Blair? – perguntou
Mischa.
- Era uma das garotas mais
belas que esse colégio já teve. Rachel era namorada dela e todas as meninas do
West Dynamik queriam ter um namoro com o delas. As duas caminhavam de mãos
dadas e sorriam o tempo todo. – respondeu Chelsea.
- E depois que elas terminaram,
Rachel se tornou uma pessoa amarga e totalmente ríspida. Apenas as garotas mais
antigas do West Dynamik sabem disso. – completou Parcy.
- Essa talvez seja uma das
razões pelas quais todas as meninas buscam conquistar a Rachel. Quem via como ela tratava a Blair passou a deseja-la em todos os seus pensamentos e sonhos. –
disse Diana com os olhos brilhando.
- E porque elas terminaram?
– perguntou Mischa quando chegavam ao café.
- Ninguém sabe. Existem
milhares de boatos, mas são apenas histórias que as pessoas inventam para
sustentar sua tremenda curiosidade. – respondeu Chelsea.
As meninas chegam ao café e
logo fazem seus pedidos. Mischa continuou pensando no assunto que havia tratado
com as meninas. Ela não conseguia imaginar Rachel sendo uma pessoa dócil e
amável. Se tudo aquilo era mesmo
verdade, Blair havia feito um grande estrago.
- Mas e você, Mischa já se
interessou por alguma garota do colégio? – perguntou Diana enquanto desenhava
em um guardanapo.
- Eu? Não, não. Eu tenho
namorado. – a menina sorriu,
- E o que isso importa? O
que acontece aqui fica aqui. – disse Parcy encarando a menina.
- Compreendo. É só que eu o
amo e nunca me interessei por garotas. Nada contra! – disse Mischa.
- É, eu também não me
interessava por garotas até conhecer a Frida. – disse Chelsea.
- Frida? – perguntou Mischa.
– É sua namorada?
- Não. Ela era professora de
geografia, e acabamos tendo um caso. Dai em diante, descobri que meu lugar era
nos braços das mais belas garotas do West Dynamik. – respondeu a menina.
Todas as garotas riram e
Mischa ficou a pensar se havia se interessado em alguma garota. Era fato que
havia garotas muito bonitas, mas Rachel era a única que a fez cogitar beijar
uma garota.
Porque estou pensando nisso outra vez? Devo estar
querendo-me martirizar. Essa garota nunca olharia para mim, e eu tenho o Matt.
Porém, Mischa não poderia
negar que sua curiosidade estava aguçada.
Enquanto isso, Rachel ia até
a secretária pegar seus horários de aulas e monitorias. Lá, essa encontra Tark
- Uma garota com quem dividia a monitoria de geopolítica, essa tinha cabelos
louros e curtos, além de uma tatuagem nos ombros.
- Como tem passado Rachel? –
perguntou a menina.
- Bem e você? Desistiu da
geopolítica? – perguntou Rachel enquanto conferia seus horários.
- Bem. Na verdade, estou sem
tempo para monitoria. O exame final se aproxima preciso me dedicar mais. –
respondeu a menina rispidamente.
- Compreendo. Até mais. –
disse Rachel que virou as costas e foi em direção ao refeitório. Essa não havia
comido nada desde o amanhecer.
Chegando ao refeitório
Rachel encontra Mischa e mais três garotas que ela já havia visto pelos
corredores.
- Eu preciso falar com você.
– disse Rachel friamente.
- O que houve? – perguntou
Mischa após se afastar das amigas.
- Fui até a secretária e
descobri que teremos que dividir o apartamento até o fim do semestre, pelo
visto esse lugar está lotado. – disse Rachel fitando o espaço negativo a sua
frente.
- Por mim, não há problema
nenhum nisso. – respondeu Mischa com um sorriso.
- Compreendo. Era só isso. –
disse Rachel que em seguida virou as costas.
- Não quer almoçar conosco?
– perguntou Mischa.
- Ah, não. Tenho reunião de
monitores agora. – respondeu Rachel que continuou caminhando em direção ao
auditório.
Mischa se sente levemente decepcionada
e Rachel ao se virar percebe essa expressão no rosto da menina e fica surpresa.
Porém, Mischa resolve almoçar com as amigas que logo tratam de se sentarem em
uma mesa próxima a fonte. Enquanto conversavam Mischa sentiu o celular vibrando
e ao perceber que se tratava de uma mensagem multimídia de Dorothy, sorriu.
Quando abriu a mensagem, Mischa viu a foto de Matt beijando Austin, uma garota
de seu antigo colégio. Seus olhos se encheram de lágrimas, porém, essa não
queria que suas amigas percebessem que o garoto que ela tanto idolatrava não
passava de um idiota como todos os outros.
Faz apenas dois dias que estou aqui e ele já está
com outra? Porque ele não me disse que queria terminar? Seria tudo tão mais fácil...
Ah, Meu Deus, eu não sei o que fazer agora, o que pensar. Minha vontade é
voltar para casa e dar-lhe uma surra, mas eu não posso. Tudo que eu quero agora
é deitar e esquecer que o mundo existe.
Mischa, portanto, trata de
terminar logo seu almoço. Ao terminar alega ter que ir para o apartamento
terminar de organizar suas coisas. As meninas se despedem e Mischa se sente
aliviada por não ter que dar satisfações a nenhuma delas. Ela cogitou ligar
para Dorothy ou Sarah, mas no momento ela não queria falar com ninguém. Quando
chegou ao apartamento percebeu que Rachel ainda não havia voltado, com isso a
menina se deitou no sofá e começou a chorar. Três anos estavam a escorrer pelo
ralo da desilusão amorosa.
Após uma reunião entediante
onde os professores repassaram todos os objetivos e o regulamento de monitoria,
Rachel voltou para o apartamento. Ela estava cansada e com fome. A menina foi
comendo pelo caminho e quando chegou viu que a porta estava trancada com apenas
uma volta, Mischa deveria estar no apartamento. Rachel entrou sem fazer nenhum
ruído, afinal, Mischa poderia estar dormindo e ela não queria acorda-la. Porém,
Rachel foi surpreendida com Mischa jogada no sofá e aos prantos. Rachel se congelou,
ela não sabia o que fazer diante de tal cena. Aparentemente, Mischa não havia
percebido a sua presença. Depois de muito pensar, Rachel se aproximou do sofá e
se ajoelhou diante a menina.
- O que houve? – perguntou quase
sussurrando.
Rachel não obteve respostas,
porém, resolveu perguntar outra vez.
- Mischa, está tudo bem? –
insistiu.
Rachel novamente não obteve
respostas e entendeu que a menina queria ficar sozinha, portanto, se levantou e
foi em direção ao seu quarto. Quando deu dois passos ouviu um murmuro.
- Rachel? – disse Mischa com
a voz falha.
- Sim. Aconteceu algo com
você? – perguntou Rachel enquanto voltava.
Mischa se sentou no sofá e
secou suas lágrimas. Rachel se sentou ao lado da menina e se pôs a ouvi-la.
- Descobri que o garoto que
eu namorava há três anos me traiu dois dias após eu vir para cá. – disse a
menina fitando o chão.
Rachel pensou durante alguns
segundos no que dizer, isso realmente havia mexido com seu interior.
- Sabe, todos nós estamos
sujeitos a isso. Não importa o quão você seja bom ou ruim, alguém sempre vai se
esquecer disso. – declarou Rachel sem olhar a menina.
- É...- Mischa suspirou. –
Desculpe, mas você já passou por isso? – arriscou Mischa.
- Talvez. As coisas são complicadas
quando se envolve sentimentos. Mas a verdade é que sempre alguém vai sair
ferido, independente do quão verdadeiro pudesse ser o sentimento. – as palavras
saiam da boca de Rachel feito cacos de vidros passando pela sua garganta.
- Nossa...Eu não sabia que
você era tão sentimental. – disse Mischa em um impulso.
- Você deve ter ouvido
coisas horríveis sobre mim. – disse Rachel com um sorriso nos lábios.
Mischa ao ver o sorriso da
menina se encantou, era um sorriso puro, sincero e malicioso ao mesmo tempo.
Encantador!
- Mais ou menos. A maioria
das garotas quer ter você como namorada! – contou Mischa.
- Isso é irrelevante para
mim. – Rachel fitava a janela aberta agora. – Mas se quer um conselho, não
sofra por alguém que partiu o seu coração sem nenhuma objeção. – após dizer
isso Rachel se levantou e foi em direção ao quarto.
Quem diria? Nota-se que essa tal Blair dilacerou o coração dela.
Nunca vi tanta magoa e dor nos olhos de alguém. Acho que ela nunca deve ter
falado sobre isso com alguém. Agora eu realmente começo a entender o porquê
dela ser tão arrogante. Mas como diria o vovô “por trás de uma colina sempre há
um mar de girassóis”.
Rachel logo quando chegou ao
quarto se deitou na cama e ficou a fitar o teto. Todas as palavras que ela
havia dito a Mischa rondavam sua cabeça como em um remake. Porém, o problema
maior era sentir que falar com aquela menina até então desconhecida lhe
aliviava a dor e as magoas que essa carregava. Após ficar deitada por quinze
minutos, Rachel se levanta e vai até a sala retomar os estudos. Quando passa
pela porta do quarto de Mischa percebe que a menina esta a arrumar suas coisas
no armário.
Após alguns minutos de
leitura, Rachel ouve Mischa chamando por ela. A menina se levanta e vai em
direção ao quarto da menina descobrir o que se passava.
- O que é? – perguntou Rachel
rispidamente.
- Eu não consigo abrir a
última porta do armário, está emperrada. Pode me ajudar? – perguntou Mischa com
um sorriso no rosto.
- Posso tentar. – respondeu Rachel.
Rachel tirou os tênis e
subiu na cama de Mischa para poder alcançar a porta emperrada. Mischa ficou a
observar a garota e percebeu que essa tinha um corpo realmente atraente. A
menina tentou desviar o olhar, mas foi em vão. Após um estorno, a porta se
abriu e Rachel desceu da cama e botou os tênis novamente.
- Obrigada. – disse Mischa
quando Rachel saia do quarto.
O que foi que acabou de acontecer comigo? Eu só posso estar
enlouquecendo. Será que o efeito Rachel está caindo sobre mim? Não, tudo não
passa de uma confusão. O Matt me traiu, ela me consolou, eu acho. E eu estou sensível,
apenas isso. Mas será que atração física tem alguma coisa a ver com isso? Ah,
Mischa deixa de besteira!
Enquanto estudava Rachel
encontrou uma carta antiga em meio às páginas do livro de história. A carta
ainda tinha o cheiro dela. Rachel cogitou em abrir e reler, mas evitou. Não
seria bom. Já fazia tempo que tudo havia acontecido, não valia a pena continuar
se martirizando. Isso teria que acabar de uma vez por todas. Nesse momento,
Mischa volta para a sala e se senta no sofá.
- Ah, Meu Deus, como eu
estou cansada! – reclamou a menina.
A menina vestia um short
preto e uma camiseta branca que deixava sua barriga exposta, além do cabelo
preso em um rabo de cabelo. Rachel tira os olhos do livro e olha para a menina
em sinal de que havia ouvido ela. Rachel quase sorriu ao ver a menina tão
cansada e tão bela.
Talvez seja hora de deixar tudo para trás e buscar algo novo. Um
novo suicídio. Mischa mexe comigo desde a primeira vez que a vi na cafeteria.
Sei que ela é totalmente o meu oposto, mas eu sinto tanta fragilidade nessa
garota. Talvez eu queira cuidar dela e lhe dar o meu coração em troca. Mas
arriscar seria como pisar em cacos de vidro aquecido.
- Acho que vou dar uma
saída! – disse Rachel se levantando e pegando seu casaco sobre a mesa.
- Tudo bem. Não demore. –
disse Mischa sem se quer perceber.
Rachel sai e fica a pensar no
que a menina disse. Tudo estava tão confuso e fresco em sua mente que ela não
sabia para onde ir. A melhor coisa a se fazer agora era ir para embaixo da copa
do carvalho branco e ler um bom livro. Enquanto isso Mischa foi tomar uma ducha
e relaxar depois de tanta organização. Após o banho, Mischa se enrola na toalha
e vai até o quarto se vestir. Essa olha pela janela e vê que Rachel lê embaixo
do carvalho. Mischa começa a relembrar de todos os momentos “casuais” que teve
com Rachel. E um sentimento começa a nascer dentro de si. Sentimento esse que
Mischa nega, pois sabe que não é certo e que vai se magoar. Afinal, Rachel não
se importava com ninguém, em contrapartida, ela havia sido tão doce com Mischa
naquele tarde.
Porque isso está acontecendo? Eu conheço essa garota a dois dias,
não posso estar...gostando dela. Não é possível. Mas e se for? O que farei? É
melhor eu tirar isso da minha mente. Ela jamais olharia para mim, porque eu até
posso ser atraente para as outras garotas, mas para ela eu não era. E além do
mais ela era apaixonada por outra garota. Porque eu me sinto triste com isso?
A tarde se foi em um estalar
dos dedos e a noite tomou seu lugar. A lua estava cheia e iluminava todo o
campus. Mischa que acabará de acordar foi para a sala assistir televisão e
percebeu que Rachel não havia voltado ainda. Após alguns minutos Rachel chega
ao apartamento, sua mente estava limpa e tranquila agora.
Não vou pensar muito, o suicídio continua.
- Pensei que ia dormir lá
fora. – brincou Mischa.
- Eu já fiz isso algumas
vezes, na beira do lago, é realmente fascinante. – Rachel sorriu serenamente.
- Se quiser me levar algum
dia. – Mischa sorriu e se sentou no sofá para que Rachel pudesse se sentar.
- Quem sabe. Aliás, você
deve estar com fome, vou fazer o jantar se quiser se servir. – ofereceu Rachel.
- Mas é claro, e qual será o
cardápio? – perguntou Mischa empolgada.
- Macarrão ao molho branco
com brócolis. – respondeu Rachel se levantando e deixando o casaco sobre o
sofá.
- É um dos meus pratos
favoritos. Porém, quero te ajudar no preparo. – sugeriu Mischa já prendendo o
cabelo.
- Não precisa, mas se faz
questão, tudo bem! – Rachel sorriu.
As duas começam a cozinhar,
enquanto Rachel faz o macarrão, Mischa faz o molho e pica os brócolis. Por
diversas vezes Rachel sente Mischa a enconchando e sentia um arrepio percorrer
o seu corpo. Aparentemente, a menina fazia isso sem se quer perceber. Após terminarem de preparar o jantar as duas
se servem e Rachel se senta sobre o balcão para comer. Mischa a olha e sorri se
sentando ao lado da mesma.
- Talvez não seja tão ruim
ter alguém para dividir esse apartamento. – disse Mischa enquanto jantavam.
- Talvez. – Rachel sorriu.
Após terminarem o jantar
Rachel vai lavar a louça e Mischa guardar as coisas espalhadas pela cozinha.
- E então, o que você gosta
de fazer? Além de ler é claro! – perguntou Mischa.
- Eu gosto de viajar e espairecer
a minha mente. Viajar sem rumo, conhecer culturas e lugares diferentes. Além de
escrever alguns textos por deleito. – Rachel sorria.
- Nossa! Eu nunca iria
adivinhar isso sobre você! – disse Mischa se espantando. – Eu fazia balé antes
de vir para cá e era realmente a minha paixão. – a menina sorriu.
Após conversarem sobre seus
hobbies. Rachel contando sobre suas viagens e Mischa sobre as apresentações de
ballet que havia feito, Mischa disse que iria dormir e foi-se deitar enquanto
Rachel terminava de guardar as coisas. Quando Rachel vai dormir passa pelo
quarto de Mischa e fica a observa-la, a menina dormia tranquilamente. Estava claro que Rachel estava se
apaixonando por Mischa.
mais, por favor
ResponderExcluirCadê mais ? *-*
ResponderExcluir